terça-feira, 8 de novembro de 2016

A princesa e a ervilha

ERA UMA VEZ um príncipe que viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa ideal para se casar. Tinha de ser linda e de sangue azul, uma verdadeira princesa! Mas depois de muitos meses a viajar de país em país, o príncipe voltou para o seu reino, muito triste e abatido pois não tinha conseguido encontrar a princesa que se tornaria sua mulher. Numa noite fria e escura de inverno, quando o príncipe já pensava ser impossível casar com uma princesa, houve uma terrível tempestade. No meio da tempestade, alguém bateu à porta do castelo. O velho rei intrigado foi abrir a porta. Qual não foi a sua surpresa ao ver uma bela menina completamente molhada da cabeça aos pés. A menina disse: “poderei passar a noite aqui no seu castelo, senhor? Fui surpreendida pela tempestade enquanto viaja já de volta para o meu reino. Estou com fome e frio e não tenho onde ficar…”. O rei desconfiado perguntou: Sois uma princesa? A princesa respondeu timidamente: “Sim, senhor”. “Então entrai, pois seria imperdoável da minha parte deixar-vos lá fora numa noite como esta!” Respondeu o rei, não muito convencido de se tratar mesmo de uma princesa. Enquanto a princesa se secava e mudava de roupa, o rei informou a rainha daquela visita inesperada. A rainha pôs-se a pensar e, com um sorriso matreiro, disse “vamos já descobrir se se trata de uma verdadeira princesa ou não…”. A rainha subiu ao quarto de hóspedes onde ia ficar a princesa e, sem ninguém ver, tirou a roupa de cama e colocou por baixo do colchão uma ervilha. De seguida colocou por cima da cama mais vinte colchões e edredões e, finalmente, a roupa de cama. Então, desceu a escadaria e dirigiu-se à princesa, apresentando-se, e dizendo amavelmente: Já pode subir e descansar. Amanhã falaremos com mais calma sobre a menina e o seu reino… A princesa subiu e deitou-se naquela cama estranha que mais parecia uma montanha! Na manhã seguinte, a princesa desceu para tomar o pequeno almoço. O rei e a rainha já estavam sentados à mesa. A princesa saudou os reis e sentou-se. Então a rainha perguntou: Como passou a noite, princesa? A princesa respondeu: “Oh, a verdade é que não consegui dormir nada naquela cama tão incómoda… senti qualquer coisa no colchão que me incomodou toda a noite e deixou o meu corpo todo dorido! O rei levantou-se e, muito ofendido, exclamou: “Impossível! Nunca nenhum convidado se queixou dos nossos excelentes colchões de penas! Mas a rainha interrompe-o e disse com um sorriso: “Pode sim!” E explicou ao rei o que tinha feito para ver se realmente se tratava de uma princesa ou alguém a querer enganá-los. A rainha levantou-se e disse a todos:” Só uma verdadeira princesa com uma pele tão sensível e delicada é capaz de O rei e a rainha apresentaram a princesa ao seu filho o príncipe e ele, mal a viu, ficou logo perdido de amores. Ao fim de alguns dias, o príncipe casou com a princesa, com a certeza de ter encontrado finalmente uma princesa verdadeira que há tanto tempo procurava. A partir daquele dia, a ervilha passou a fazer parte das joias da coroa, para que todos se lembrassem da história da princesa ervilha. sentir o incómodo de uma ervilha através de vinte colchões e edredões!”. http://bebeatual.com/historias-princesa-e-a-ervilha_97

Diverte-te e aprende

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Pinta a primavera

Diverte-te e aprende


História "A princesa e o sapo"


Há muito, muito tempo, quando as fadas lançavam bons e maus feitiços, vivia um rei num reino distante que tinha várias filhas, todas muito bonitas. A mais nova, então, era tão linda que até o próprio Sol sorria quando lhe acariciava o rosto com os seus raios.
Perto do palácio havia um bosque cheio de recantos frescos por onde a princesa gostava de passear nos dias quentes. Costumava caminhar por um carreiro até junto de uma nascente. Entretinha-se depois a brincar com uma bola de ouro, o seu brinquedo preferido. Gostava muitíssimo dessa linda bola.
Certo dia, atirou a bola com demasiada força e esta acabou por cair num buraco muito fundo que a água da nascente escavara no chão.
A princesa ainda correu atrás dela, mas não conseguiu apanhá-la. Muito infeliz, começou a chorar. Chorou, chorou, sem parar.
- Porque choras assim, linda princesa? – Perguntou alguém. – Choras tanto que até as pedras se comovem com a tua infelicidade.
A princesa olhou em redor, mas não viu senão um sapo a espreitar com a cabeça fora de água.Scraps
Recados animados

- Ah, és tu que estás a falar, Sapo? – Perguntou ela. – Estou a chorar porque a minha bola de ouro caiu nesse buraco.
- Limpa as lágrimas e não chores mais. – Respondeu o Sapo. – Posso ajudar-te. Mas o que me dás se te trouxer a bola de ouro?
- Dou-te tudo o que quiseres, meu querido Sapo – respondeu. – Os meus lindos vestidos, os meus colares de pérolas e também a coroa de ouro que trago na cabeça.O Sapo nadou até ao fundo da nascente, agarrou na bola e voltou para a margem. Deu dois saltos e largou a bola aos pés da princesa.
A menina apanhou-a e correu para o palácio.
- Espera por mim! – Gritou o Sapo. – Leva-me contigo! Não consigo correr como tu.
Pobre Sapo! Estava a perder o seu tempo porque a princesa nem sequer olhou para trás. Nunca mais se lembrou dele… Muito triste, o Sapo voltou para a nascente.
No dia seguinte, quando todos se sentaram à mesa do palácio para jantar e a princesa saboreava as iguarias que tinha no seu prato de ouro, ouviu-se qualquer coisa a trepar com dificuldade as escadarias de mármore, fazendo um ruído estranho: ploque, ploque. Pouco depois, alguém bateu à porta da sala de jantar e uma voz gritou:
- Princesa, linda princesa, abre a porta!
A princesa correu a abrir. Assim que viu o Sapo, fechou rapidamente a porta e voltou a tremer de medo para a mesa. O rei percebeu a aflição da menina e perguntou-lhe:
- O que receias, minha filha? Por acaso está algum gigante atrás da porta, pronto para te levar com ele?
- Oh, não! – Respondeu a princesa. – Não é um gigante, é apenas um Sapo horroroso.
- Mas o que quer de ti esse Sapo?
Então a menina contou ao pai o que se passara no dia anterior.O Sapo continuou a bater à porta, dizendo:
- Princesa, linda princesa, abre a porta! Não te lembras do que me prometeste ontem junto à nascente?
- Minha filha, se prometeste, deves cumprir a promessa – disse o rei. – Abre-lhe a porta.
A princesa obedeceu e o Sapo entrou na sala aos saltinhos, avançando até à cadeira da menina.
- Agora pega-me e põe-me ao teu lado.
A menina hesitou, mas o pai obrigou-a a fazer o que o Sapo pedia. Assim que se viu sentado na cadeira, o Sapo quis subir para cima da mesa. Depois quis que a menina lhe pusesse na frente o prato de ouro e dividisse com ele o seu jantar.
Contrariada, a menina obedeceu. O Sapo repugnava-a e, por isso, não comeu quase nada.
- Não quero comer mais nada. Estou cheio de sono – disse o Sapo. – Leva-me para o teu quarto e deita-me na tua cama.
A princesa começou a chorar. O Sapo causava-lhe repugnância e nem queria imaginar que tinha de dormir na mesma cama que ele!
O rei ficou furioso com a atitude da filha:
- Não deves desprezar quem te ajudou quando precisavas! Obedece!Vencendo a sua repugnância, a princesa pegou no Sapo com a ponta dos dedos e levou-o para o seu quarto. Largou-o num canto e deitou-se. Mas o Sapo aproximou-se da cama aos saltinhos e disse:
- Estou muito cansado, princesa. Quero dormir na tua cama. Obedece-me, senão conto ao teu pai.
Furiosa, a menina pegou nele e atirou-o com toda a força contra a parede, gritando:
- Já estás satisfeito, Sapo nojento?
Assim que o Sapo bateu na parede, transformou-se num lindo príncipe. Olhou para a princesa com gratidão e ela percebeu que aquele era o noivo que o pai lhe tinha destinado e que estivera encantado na pele de um sapo.
O príncipe contou-lhe que uma fada má o enfeitiçara e que só ficaria livre se a filha de um rei aceitasse casar com ele, mesmo sob a forma de um sapo.Na manhã seguinte, o príncipe resolveu levar a noiva para o seu reino. Pouco depois, chegou ao palácio uma linda carruagem puxada por seis cavalos brancos, enfeitados com plumas de avestruz e arreios de ouro. De pé, na parte de trás da carruagem estava Henrique, o criado mais fiel do príncipe. Quando o seu amo fora transformado em sapo, o coração de Henrique inchara de dor e quase rebentara. Para que isso não acontecesse, tiveram que lhe pôr em volta do peito uns aros de ferro. Henrique estava agora muito feliz e ajudou o jovem casal a subir para a carruagem.
Passadas algumas horas de viagem, ouviu-se um estalo.
- O que aconteceu, Henrique? A carruagem partiu-se? – Perguntou o príncipe.
- Não, meu senhor – respondeu o criado. – O meu coração ficou tão cheio de alegria pelo vosso regresso que um dos aros de ferro acaba de estalar.
Mais adiante, ouviu-se outro estalo e depois outro. Eram os dois últimos aros de ferro em volta do coração de Henrique que acabavam de estalar. O rapaz estoirava de alegria por ver o seu amo livre do encantamento e muito feliz junto da sua noiva!
A viagem continuou e, quando chegaram ao palácio do príncipe, houve uma grande festa que durou uma semana.
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OUTONO



Embora prefira o verão a todas as outras estações do ano,sinto que o outono tem a sua beleza pela cor,o ar morno,às vezes um pouco frio.Venho propor-vos uma actividade para esta época.Certamente já ouviram falar, viram ou fizeram um herbário.É fácil.Basta apanharem algumas folhas já amareladas.Secam-nas entre livros,preferencialmente numa velha lista telefónica,que quase toda a gente tem,e uma vez secas,basta colá-las a gosto num quadro,com a legenda descritiva da planta ou árvore a que pertence.Fará um belo quadro decorativo.Se preferirem,basta colar as folhas em cartão e fazer um pequeno livro.Mãos à obra e bom outono.

História: As cores de Outono




A pintora Rosa Ratinha pintava quase todos os seus quadros no estúdio. Só no Outono é que saía para pintar ao ar livre. O Outono era a estação preferida de Rosa. Havia tantos matizes surpreendentes na paisagem!

Certa vez, num belo dia de Outono, a pintora embalou tela, cavalete e tintas e foi passear para junto de um tranquilo lago não longe de casa. Conhecia um lugar bonito e plano em cima de uma rocha de onde tinha vista para os bosques e montanhas ao fundo. Aí montou o cavalete com a tela e começou a pintar com pinceladas generosas.

Na árvore oca que estava por detrás dela, morava um gnomo da montanha que a observava enquanto pintava.

— Isto é que é um quadro esquisito! — disse ele, quando Rosa acabou de pintar. — Nem se vê o lago nem as montanhas. Como se chama este quadro?

— O quadro chama-se As cores do Outono — disse Rosa Ratinha. — Não se vê o lago nem as montanhas, é verdade. Só pintei o Outono, aquilo que sinto quando olho para esta paisagem.

— Ah, agora entendo — disse o gnomo. — É muito interessante.

De repente, levantou-se um vento forte que arrancou a tela do cavalete. Ela foi pelo ar a voar e desapareceu entre as árvores na margem do lago. Rosa Ratinha desceu a montanha e foi buscar o quadro. Tinha dois rasgões e havia muitas folhas, agulhas de pinheiro e pedrinhas coladas na tinta fresca.

— Que pena — disse o gnomo da montanha. — O quadro agora está estragado.

— De forma alguma! — exclamou Rosa Ratinha. — Agora é que está completo! O vento do Outono também participou na pintura e imortalizou-se no quadro com estes dois rasgões. E as folhas que estão coladas também são bem-vindas. Agora, o quadro tem uma história e só agora começou a viver!



Erwin Moser

Mario der Bär

Weinheim Basel, Parabel, 2005

Texto adaptado

quinta-feira, 29 de julho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DIA DA CRIANÇA

Achei lindo!

Desenho Feito para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Américo Falcão


E Agora podes colorir este desenho alusivo ao teu dia.

DIREITOS DAS CRIANÇAS



No dia 2 de Junho comemora-se o dia da criança.Todos devemos ter em conta os seus direitos.Todos temos de ter consciência que uma criança só é feliz se básicamente estes direitos forem respeitados.

Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a "Declaração dos Direitos da Criança".

Princípio 1º
Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!


Princípio 2º
Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.


Princípio 3º
Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


Princípio 4º
As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.


Princípio 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.


Princípio 6º
Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.


Princípio 7º
Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!


Princípio 8º
Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.


Princípio 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas).
Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


Princípio 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.

Pecinha de teatro

A NOSSA AMIGA




Personagens

1.ª joaninha
3.ª joaninha
1.º jardineiro (dono da quinta)
2.ª joaninha
4.ª joaninha
2.º jardineiro (amigo do dono da quinta)


Comentador


É um dia lindo de Outono. O sol brilha e aquece a quinta, onde uma comunidade de insectos e pássaros trabalham, aproveitando aquele dia outonal.

Ouve-se um leve bater de asas.

(Salta a 1ª joaninha, muito assustada, olhando à sua volta).

1ª joaninha – Aqui há pulgões! Posso matar a fome... Sinto-me tão fraca... (murmura). Vou aproveitar restabelecer-me neste belo dia de Outono. (Delicia-se calmamente). Oh! Que movimento é este? Um insecto como eu? Uma joaninha! (Pergunta) Também vens para aqui?

2ª joaninha – Venho! Tenho andado à procura de comida... Só encontro de vez em quando (diz muito abatida).

  1ª – Fica aqui comigo. Isto parece calmo e a comida é boa.

2ª – Mas o que fazes aqui? Já cá estás há muito tempo?

1ª – Não. (parando de comer). Cheguei há pouco, mas este lugar parece agradável. Podes ficar e fazer-me companhia. Tem bastante comida. Há afídios, cochonilhas, ácaros e muitas flores...

2ª – Estou a ver...(Diz, olhando à sua volta).

Conversam. De repente, ouve-se um ruído).

2ª – Que barulho é este? (Pergunta, assustada).
  1ª – Acalma-te. Parece ser mais uma companhia. (Responde, a rir). Este lugar, além de bonito, está a tornar-se mais alegre.

  As duas olhando para uma recém-chegada.

2ª – Bem-vinda! De onde vens?

3ª joaninha – Não sei. Parei numa árvore para comer e comecei a ficar tonta. Andavam lá uns bichos humanos e fugi. Não sei como eles podem com aquele cheiro. Estavam a pulverizar as plantas com uns líquidos estranhos que me deixaram tonta!

1ª – Fica aqui connosco. O lugar é calmo e há bastante que comer.

  3ª – Se não vos incomodar, fico até restabelecer-me. Sinto falta de me alimentar e descansar. Aproveito a vossa hospitalidade.

  1ª (Interrompendo-a) – Nem penses. Se gostas do lugar, ficas connosco. Quando há comida, é para todos. E podíamos ficar juntas como uma família. É tão bom viver em comunidade! E temos de ser unidas.

3ª – Era tão bom!... E aqui não há o mau cheiro daquelas pulverizações e pós que os humanos colocam nas folhas das plantas.

   Observam a quinta, saltando de folha em folha, diz a

  1ª – Até podíamos pensar em lugares seguros para colocar os nossos ovos. Aqui, por enquanto, parece saudável para as nossas larvas poderem comer.

  3ª – Isso seria um sonho: viver em comunidade e criarmos os nossos descendentes num lugar calmo e saudável... Será que estou bem acordada ou a delirar dos produtos químicos que os humanos estavam a aplicar?

  1ª – Não, tudo é verdade. É pena que o ser humano não seja mais cuidadoso com a sua saúde e com a dos outros seres vivos...Nem sei como é que as plantas aguentam tanto veneno e tantas vezes...

  Enquanto conversam, descontraídas, fazendo já projectos, aparece a

4ª joaninha – Oh! Vocês moram aqui?

  1ª – Não. Todas nós chegámos há pouco tempo. E parece que escolhemos um bom lugar.

4ª – Vocês parecem muito alegres.

As outras três (em coro) – Sim. Nós vamos viver aqui. Não queres fazer parte da nossa comunidade?

   Ouvem-se vozes

  3ª – Oh! Que barulho é este?

  2ª – Calem-se, e vamos esperar aqui escondidas.

  Nesse momento, aparecem dois jardineiros.

  1º jardineiro – Comprei esta quinta mas tem tantos pulgões que não sei o que fazer.

  2º jardineiro – Que bela quinta! Isso dos pulgões resolve-se. Eu posso ajudar-te: com os químicos é mais rápido; sem químicos, pode levar mais tempo mas é mais seguro para todos.

Andam pela quinta observando e comentando.

2º – Mas eu não vejo tantos pulgões e pragas como isso!...

  1º – É verdade... (Procurando). O que se passa? (Continua procurando completamente admirado). Param, estupefactos.

As joaninhas encolhidas, cheias de medo, quase nem respiram. Pensam que os seus sonhos tinham acabado.

  2º – Olha, anda cá... Não acredito. Parece joaninhas. Ao tempo que não as vejo. Julgava que tinham desaparecido.

  1º – De que falas? 

2º – Não te aproximes, mas olha.

  Muito assustadas, nem se mexem. Murmuram

(Todas) – Estamos tramadas!

  1º jardineiro – Que bicho é esse?

2º – Ó homem, no tempo dos nossos avós havia tantas!

1º – Mata-se?

  Quietas e cada vez mais assustadas, as joaninhas não sabem se devem voar e fugir ou deixarem-se cair a fingirem-se mortas.

2º – Estás doido? Penso que tens aqui um tesouro...

1º – O quê?

2º – Li que as joaninhas fazem parte dos insectos úteis à agricultura.

  1º – Explica-me do que estás a falar.

2º – Se fosse a ti pensava em não usar venenos na quinta, senão vais matá-las. São elas que estão a limpar a tua quinta, comendo os pulgões. Vou ajudar-te a teres uma quinta bonita e saudável, uma verdadeira quinta biológica. Era muito bom se mais pessoas percebessem que os insectos são todos necessários e que nós ao querermos matar uns, deixamos outros sem alimento e desequilibramos tudo. Resultado, a Natureza não consegue trabalhar e é preciso usar os venenos, mas aqui não vamos estragar esta maravilha! Vamos fazer uma agricultura amiga da natureza. Vamos fazer agricultura biológica!

  As joaninhas continuam muito quietas e surpresas.

4ª joaninha (muito revoltada, diz baixinho) – Nem sabem que nós existimos... Se não tivesse tanta fome deixava os pulgões estragarem tudo!

   Os dois jardineiros afastam-se, enquanto o amigo do dono continua a explicar-lhe como aproveitar toda a ajuda que a própria Natureza lhe estava a oferecer.

  3ª joaninha – Por agora escapámos. O melhor é continuarmos a nossa vida e ter esperança que não façam a asneira de usar os tais venenos em cima das folhas para nos matarem e muitos mais bichinhos. 

  2ª (Aproximando-se da 1ª, diz baixinho) – Desde que cheguei, penso seres a minha companheira ideal. Por que não procurarmos umas folhas bonitas para colocarmos os ovinhos? Aqui as larvas têm um lugar saudável e assim não nos preocupamos.

  1ª joaninha (muito envergonhada, dizendo que sim com a cabeça) –Também simpatizei contigo, logo que chegaste! Mas se o tempo arrefece e tivermos de hibernar?! (Aproxima-se das outras e fala baixinho:) Se nesta quinta nos deixarem continuar a viver, podemos hibernar descansadas, amigas, porque não podíamos ter escolhido melhor sítio.

Uma delas – Na Primavera, quando acordarmos cheias de fome, teremos os campos cheios de flores e o delicioso aroma do pólen por todo o lado...

  Radiantes daquele local tão bonito e agradável, as joaninhas aconchegam-se e de tão contentes começam a cantar.

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F I M
Maria Inês Vargas- 2007

sexta-feira, 28 de maio de 2010

História da sopa da pedra


A Sopa de Pedra



Era uma vez um viajante que andava de país em país, de terra em terra. Um dia quando estava de passagem por uma pequena aldeia reparou que a sua comida tinha acabado, e já estava a ficar com muita fome.

Foi andando de um lado para o outro a pensar numa forma de arranjar comida. Tinha muita vergonha de ir pedir, mas parecia que daquela vez não tinha outra hipótese.

Enquanto ia andando deu um pontapé numa pequena pedra que estava no chão, era uma pedra muito lisa e bonita, foi então que teve uma ideia de conseguir almoçar sem sentir tanta vergonha.

Bateu à porta de uma casa, que parecia ser de um grande agricultor da região.
Quando o dono da casa abriu a porta o viajante disse-lhe:
– Bom dia senhor, eu sou viajante e trago comigo uma pedra mágica capaz de fazer a melhor sopa do mundo, quer provar?

Ao dizer isto retirou do bolso uma pedra muito lisa e redonda. Era parecida com outras que o agricultor conhecia, mas como gostava muito de sopa decidiu aceitar provar a tal melhor sopa do mundo.
O viajante entrou e pediu uma panela grande com água e um pouco de sal, colocaram a panela ao lume e a pedra lá dentro. Quando a água começou a ferver o viajante provou e disse:

– Está quase pronta, mas ficava ainda melhor se lhe pusermos umas batatas.
– Oh homem! Não seja por isso, eu sou um grande agricultor desta região, batatas é coisa que não me falta.
– Obrigado, assim a sopa vai ficar muito melhor.

Passado mais algum tempo voltou a provar.

– Está quase, mas ficava ainda melhor se lhe pusermos umas cenouras

O agricultor lá foi buscar as melhor cenouras que tinha em casa.
Após provar várias vezes o viajante foi pedindo outros vegetais, couve, cebola, feijão, entre outros. Quando a sopa já estava rica em vegetais, o viajante disse:

– Caro amigo, a sopa está a ficar uma delícia.

O agricultor mal podia esperar para provar a sopa, que é uma coisa que ele adora.
O viajante após provar mais uma vez pediu:

– Oh amigo esta sopa ficava ainda melhor se lhe pusermos um pouco de carne de porco, tem ai alguma coisa? Chouriço, por exemplo.
– Mau, mau, já lhe disse que sou agricultor, coisas dessas não faltam cá em casa.

Mais uma vez foram colocando algumas carnes na sopa.
Provou mais uma vez e disse com um grande sorriso:

– Está pronta!!!
– Já não era sem tempo, vamos lá provar essa sopa

O viajante serviu a sopa para os dois.
Depois de a provar, o agricultor exclamou:

– Tinha razão, é mesmo a melhor sopa que já comi até hoje, essa sua pedra é realmente mágica. Não me a quer vender?
– Não está à venda, é muito valiosa para mim, foi-me oferecida por um mago de um país distante.
– Muito bem, obrigado na mesma por me ter deixado provar esta sopa.
– Obrigado eu.

Despediram-se e o viajante continuou a sua viagem por outras terras, utilizou várias vezes a sua pedra mágica e assim conseguiu comer sem ter vergonha de pedir e foi desta forma que a receita da sopa de pedra foi passando de terra em terra e hoje ainda a podemos provar em vários locais, com diferentes receitas.


Receita da sopa de pedra para aprenderes.Pede ajuda à tua mãe e experimenta fazer esta receita bem gostosa.


Ingredientes:
•1/2 l de feijão-encarnado
•1 kg de orelha e cabeça de porco
•200 grs de entrecosto
•250 grs de carne de vaca para cozer
•100 grs de toucinho entremeado
•1 chouriço
•1 morcela
•1 couve-lombarda
•400 grs de batatas
•2 cenouras
•2 cebolas
•2 dentes de alho
•sal q.b.
•1 farinheira
•hortelã e coentros q.b. (facultativo)

Confecção:
De véspera raspam-se e limpam-se bem a orelha e cabeça de porco, salgam-se juntamente com o entrecosto e põe-se o feijão de molho. No dia seguinte lavam-se as carnes e os enchidos e põem-se a cozer em água e sal. Separadamente, põe-se também o feijão a cozer em água. À medida que forem cozendo, vai-se retirando as carnes sucessivamente, para não se espapaçarem, visto que a carne de porco coze muito mais depressa que a de vaca, o mesmo acontecendo com a morcela em relação ao chouriço. Logo que se retirarem todas as carnes, juntam-se cortadas em pedaços, a couve, as cenouras, a cebola, os alhos picados, e algum tempo depois as batatas também em pedaços. Entretanto, escorre-se o feijão, do qual se retiram duas conchas que se passam no passe-vite. Quando os legumes estiverem cozidos juntam-se-lhe os feijões inteiros e os passados. Deixa-se ferver tudo para apurar e rectifica-se de sal. Cortam-se as carnes de porco e de vaca em bocados, os enchidos em rodelas e o toucinho em fatias. Deitam-se as carnes na panela e, logo que levantar fervura, adicionam-se os enchidos e o toucinho, servindo-se imediamente. Empregando a farinheira deve pôr-se a cozer juntamente com as carnes, tendo em conta que o seu tempo de cozedura é muito rápido. Temperando com coentros, devem deitar-se ao mesmo tempo que os legumes. Se for o caso de se empregar hortelã, basta juntar um ramo ao mesmo tempo que os enchidos. Por gracinha põe-se em cada prato uma pedra redonda, tipo seixo rolado do rio, mas previamente bem lavada.
(Esta receita foi obtida no site ROTEIRO GASTRONÓMICO DE PORTUGAL

E agora tens aqui uma actividade relacionada com o tema.Diverte-te

Aprende a tabuada e completa depois a ficha



quarta-feira, 14 de abril de 2010


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Desenhos para colorir Dia da mãe

Escolhe um desenho, pinta e aí tens um presentinho para a mãe.



terça-feira, 13 de abril de 2010

Actividades Dia da Mãe

Aqui ficam alguns exemplos de prendinhas que podes fazer para o dia da mãe,pois ela bem merece.